No dia 12 de outubro, o Brasil celebra a Solenidade de sua Padroeira, Nossa Senhora Aparecida.
A Solenidade de hoje recorda a presença constante de Nossa Senhora Aparecida na vida da Igreja, na vida do povo Brasileiro e na vida de cada família. O Padre Othon Etienne, Pároco da Paróquia Santa Clara de Assis, explica que a cor da imagem apela para as categorias mais sofridas e vulneráveis. “Fidelíssima à vontade do Senhor, a Virgem vela por todos os cristãos até por aqueles que não lhe tem amor e veneração”, detalha o Sacerdote.
Ele continua e conta que foi essa maternidade tão amorosa, fecunda e providente que o povo brasileiro experimentou às margens do rio Paraíba do Sul, quando a imagem enegrecida da Imaculada apareceu nas redes dos três pescadores. “É essa maternidade que nós experimentamos continuamente em nossa vida. Todo discípulo de Cristo tem o dever de acolher o dom do Senhor, o dever de levar a Mãe de Jesus para sua casa. Nossa Senhora Aparecida é celebrada no dia 12: número simbólico. 12 discípulos, 12 meses do ano civil. Apocalipse 21,12-16. Maria, Porto Seguro daqueles que acreditam”.
“Hoje, a Solenidade é do povo brasileiro. Por todo o território nacional, gente de todas as raças, das 272 dioceses canta: VIVA MÃE DE DEUS E NOSSA, SEM PECADO CONCEBIDA! VIVA VIRGEM IMACULADA, A SENHORA APARECIDA”, finaliza o Padre.
A história
Em 1717, pescadores de Guaratinguetá, no interior de São Paulo, buscavam peixes no Rio Paraíba do Sul para um jantar especial. Quando estavam prestes a partir, um dos homens jogou a rede mais uma vez e quando subiu a rede, estava a imagem da Virgem Maria. Então, decidiram colocá-la em um manto e as redes se encheram de peixes.
Os ribeirinhos logo atribuíram essa pesca milagrosa à presença de Nossa Senhora da Conceição, que, pelo fato de ter aparecido nas águas, ficou conhecida como Aparecida.
Por quinze anos, a imagem ficou exposta em uma casa da cidade. A devoção aumentou entre o povo da região e houve relatos de milagres por aqueles que faziam pedidos diante da Santa. A fama da imagem se espalhou pelo país e uma capela foi construída, depois uma bela igreja e, em seguida, a grande Basílica que temos hoje.
Fonte: Érica Bolonhezi
Jornalista Diocesana e PASCOM
Publicação e arte: Gabriel Rocha
Assessor de Comunicação Diocesana e PASCOM
