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Sexta-feira Santa, Paixão e Morte de Jesus Cristo

Sexta-feira Santa, Paixão e Morte de Jesus Cristo

“Aproveitemos, portanto, irmãos, este dia em que Deus prova o seu amor por nós, para demonstrarmos devotamente o nosso amor por Ele”. O Padre Frederico de Jesus Lopes, Juiz do Tribunal Eclesiástico, relembra que os antigos chamavam a Sexta-feira Santa, de “Sexta-feira Maior”, dia em que se celebra a Paixão

“Aproveitemos, portanto, irmãos, este dia em que Deus prova o seu amor por nós, para demonstrarmos devotamente o nosso amor por Ele”.

SEXTA FEIRA SANTA 1
O Padre Frederico de Jesus Lopes, Juiz do Tribunal Eclesiástico, relembra que os antigos chamavam a Sexta-feira Santa, de “Sexta-feira Maior”, dia em que se celebra a Paixão e a Morte de Jesus Cristo. “Após anunciar a Boa Nova e preparar um povo capaz de acolher o Reino de Deus, Jesus obediente ao Pai e para cumprir em plenitude a sua missão, entrega-se livremente nas mãos dos escarnecedores para sofrer amargamente a morte na Cruz”, conta o sacerdote.

“O Cristo assume sobre si, com o peso da cruz, os pecados de toda a humanidade. Sabemos que a morte entrou no mundo como consequência do pecado de nossos primeiros pais, logo, com a morte de um Justo, toda a humanidade foi redimida. Foi para isso que Cristo se entregou aos sofrimentos e à morte na cruz: para redimir e salvar todo o gênero humano. Na Cruz de Cristo, vemos o sacrifício perfeito: a vítima pura e o cordeiro imaculado, que é o Primogênito do Pai; a cruz é o altar; Jesus é o Sumo Sacerdote, oferecendo-se ao Pai como sacrifício por toda a humanidade. Assim, na Cruz, a morte, como pena do pecado, é destruída definitivamente; as cadeias do pecado são rompidas; e a amizade entre Deus e os homens é restituída. O Pai sela uma Nova e Eterna Aliança com a Humanidade através do Sangue preciosíssimo de seu Filho,” descreve o presbítero.

O Padre ainda explica que redimir significa “salvar com resgate”. Seguindo um costume antigo, os judeus apresentavam no Templo animais para serem sacrificados pelos sacerdotes e oferecidos a Deus como forma de “salvar e resgatar” a vida do filho primogênito ou para receber o perdão dos pecados. “Unida aos sofrimentos de Cristo e seguindo uma antiquíssima tradição, nesse dia, a Igreja não celebra a Eucaristia. É um dia, também, de penitência obrigatória: os fiéis, exceto os que estão dispensados pelo Direito, devem guardar jejum e abstinência de carne. Recomenda-se vivamente guardar silêncio e dedicar o dia para oração, recolhimento, meditação da Palavra de Deus e outras práticas devocionais, como a meditação da Via-Sacra, por exemplo”, detalha o sacerdote.

Após o meio dia, geralmente às 15h, os féis se reúnem para a Celebração da Paixão do Senhor. O momento marcante dessa celebração é o desnudamento e a apresentação da Santa Cruz para ser adorada pelos fiéis. O padre ressalta que “é importante considerar que, não adoramos o objeto material da cruz, mas, O Cristo, que, nesse dia, sofreu e morreu por nós. Assim, como gesto de piedade e devoção, é um costume dos féis oscular (beijar) a Santa Cruz. Aproveitemos, portanto, irmãos, esse dia em que Deus prova o seu amor por nós, para demonstrarmos devotamente o nosso amor por Ele. Unamos os nossos sofrimentos, provações e fadigas do dia a dia aos padecimentos de Cristo, em expiação dos nossos pecados e pela salvação de toda a humanidade”, conclui o presbítero.

Fonte: Érica Bolonhezi
Jornalista Diocesana e PASCOM
Publicação e arte: Gabriel Rocha
Assessor de Comunicação Diocesana e PASCOM

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