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Encerramento do Mês da Bíblia: a Palavra como centralidade na vida da Igreja

Encerramento do Mês da Bíblia: a Palavra como centralidade na vida da Igreja

É comum em algumas liturgias, encontros e grupos de reflexão, cantarmos um trecho do salmo (119,105), “Tua Palavra é lâmpada para os meus pés, Senhor e luz para meu caminho”. Essa verdade contida nas Sagradas Escrituras tem uma profundidade teológica, espiritual e pastoral surpreendente, quando a deixamos ecoar em nossa

É comum em algumas liturgias, encontros e grupos de reflexão, cantarmos um trecho do salmo (119,105), “Tua Palavra é lâmpada para os meus pés, Senhor e luz para meu caminho”. Essa verdade contida nas Sagradas Escrituras tem uma profundidade teológica, espiritual e pastoral surpreendente, quando a deixamos ecoar em nossa existência.

De fato, a Bíblia desempenha um papel fundamental na vida da Igreja. pois é a fonte de inspiração e revelação divina por meio dela. Deus manifesta sua vontade, comunica sua voz que nos orienta, inspira, alimenta e nos enche de sua santa sabedoria, capaz de iluminar as trevas do nosso coração.

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Desde a Igreja primitiva, percebe­mos a sua importância “[…] a comunidade era perseverante em ouvir os ensinamentos dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações” (At 2,42-47), uma prática tão significativa que se mantem até hoje, sendo nosso fundamento, que fez e faz crescermos na fé.

A Bíblia é uma narrativa viva que registra as experiências de um povo – ou de pessoas específicas – que, ao se depararem com a divindade de Deus, são por Ele iluminados. Quantas vezes nos vemos refletidos em suas páginas, em relatos, contextos, orações e acontecimentos que ressoam com o que estamos vivendo? Quantas vezes nos identificamos com o salmista, que ora chora e lamenta, ora se alegra e exulta diante da ação divina?

É dessa forma que a Palavra de Deus atravessa gerações, guiando os passos da humanidade nas dimensões pessoal, comunitária e pastoral da Igreja. Quando o ser humano se aproxima dessa Palavra, é renovado e nutrido por ela; quando a comunidade escuta o que Deus revela nas Sagradas Escrituras, cresce em número e em profundida­de; e quando a Igreja se deixa orientar por essa Palavra, ela evangeliza segundo a vontade e a graça de Deus.

No Concílio Vaticano II, especialmente por meio da Constituição Dogmática Dei Verbum, a Igreja vislumbra um novo horizonte, incentivando com ainda mais fervor os fiéis a adquirirem, lerem e meditarem a Sagrada Escritura. Por meio da Palavra, podem conhecer mais profundamente a fé, serem catequizados e fortalecidos para defendê-la diante de um mundo contemporâneo que clama por auxílio, em meio a tantas vozes que não edificam e apenas geram inquietação.

Imagem do WhatsApp de 2025 09 30 as 12.12.12 b15ac6cb e1759252939261Foto: Fagner Costa

Sendo assim, a Palavra de Deus se torna a centralidade da vida da Igreja. Nela, os homens de fé, ou não, podem achar na medida certa, o alimento que tanto procuram para satisfazer as debilidades desse mundo barulhento, que muito fala, mais não chega a lugar algum.

Que a Palavra anunciada, proclamada, meditada e testemunhada possa continuar a frutificar no seio da Igreja, aquecendo nossos corações como visita carinhosa e iluminadora do Senhor.

Texto: Padre Lucas Pereira dos Santos – Paróquia Nossa Senhora do Rocio e São Sebastião – Tapira

Assessoria de Imprensa Diocesana

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