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Abertura de processo de canonização do padre Danilo Rossato

Abertura de processo de canonização do padre Danilo Rossato

O processo de Canonização do Padre Danillo Rossato foi aberto no Santuário Santo Antônio, de Iporã-PR, na quarta-feira, 27 de novembro de 2024. O evento começou com a coletiva de imprensa, seguida pela abertura oficial do processo às 18h. Em seguida, foi celebrada uma missa de ação de graças pela

O processo de Canonização do Padre Danillo Rossato foi aberto no Santuário Santo Antônio, de Iporã-PR, na quarta-feira, 27 de novembro de 2024. O evento começou com a coletiva de imprensa, seguida pela abertura oficial do processo às 18h. Em seguida, foi celebrada uma missa de ação de graças pela causa.

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O Padre Fernando Lucena, Pároco do Santuário Santo Antônio de Iporã, disse durante a coletiva que esse acontecimento partiu da iniciativa do Provincial na época, o Padre Clécio, um grande admirador do Padre Danilo. “Ele teve a percepção de olhar com mais atenção para a possibilidade de abrir um processo para analisar as virtudes heroicas, pois há elementos que indicam isso. O próprio Bispo da época, Dom José, estava convencido da santidade do Padre Danillo e mencionou o sacerdote em alguns de seus livros. Descobrimos que, no próprio velório, já havia pessoas pedindo graças a ele. Então, ele não parou de trabalhar enquanto estava vivo e continua trabalhando até hoje, lá do céu”.

Durante a abertura do processo, foi anunciado quem compõe o tribunal da causa. São eles: o postulador, Pe. Juliano Dutra; o Delegado Episcopal (Juiz), Pe. José Fernando Lucena; o Promotor, Pe. Frederico de Jesus Lopes; o Notário, Diácono Sergio Valentim Vacari e o Chanceler, Pe. Mauricio Casemiro Costa.

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No fim da celebração, o Padre Juliano Dutra, postulador, dirigiu-se à assembleia. “Talvez mais do que eu, vocês puderam testemunhar que o Padre Danillo foi um homem silencioso. No silêncio, na humildade, em comunhão com a Diocese, ouvindo e servindo a palavra de Deus, e, sobretudo no fim da vida, com paciência no sofrimento e na doença, ele nos mostrou e testemunhou Deus.” Ao concluir sua fala, ele destacou: “Estamos apenas iniciando o processo e peço a todos vocês que têm documentos, fotos, cartões recebidos do Padre Danillo, que os façam chegar até nós, pois precisamos disso. Também ouviremos muitos de vocês que conviveram com o padre. O Padre Danillo não pertence a ninguém, mas sim à Igreja”, finalizou o sacerdote.

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Breve Histórico:

Segundo a biografia fornecida pela causa Canônica, o Padre Danillo Rossato nasceu em Nova Palma-RS, em 24 de março de 1932. Foi o primogênito dos treze filhos de Francisco Rossato e Amélia Rosa Barbieri, uma família de agricultores que mantinha viva a fé por meio da oração diária do terço e da participação na missa dominical.

Ele ingressou no Seminário Rainha dos Apóstolos no Vale Vêneto-RS, em 1947, onde começou seus estudos. Em seguida, cursou Filosofia e Teologia no Colégio Máximo Palotino, em Santa Maria-RS. Depois, em 24 de maio de 1964, foi ordenado presbítero em Vale Vêneto. Mais tarde, exerceu seu trabalho pastoral como formador em Faxinal do Soturno-RS.

Em meados de 1972, começou a trabalhar na Paróquia Santo Antônio, em Iporã – PR, atuando inicialmente como vigário paroquial e, mais tarde, como pároco. No início de janeiro de 1986, enquanto oficializava o Sacramento do Matrimônio, começou a sentir uma forte dor de cabeça e desmaiou. Foi levado ao hospital em Umuarama-PR, onde passou por um momento crítico e, apesar de algumas sequelas, começou a se recuperar lentamente.

Depois de recuperado, Pe. Danillo costumava dizer que tinha mais para agradecer do que para pedir ao Senhor, apesar do tempo de doença e provação. Fortalecido física e espiritualmente, em 1988, ele foi trabalhar na Paróquia São Pedro, em Perobal-PR, onde permaneceu até o final de 1993, inicialmente como vigário paroquial e, depois, como pároco.

Em 1994, retornou como vigário paroquial para a Paróquia Santo Antônio, em Iporã, onde permaneceu até 6 de fevereiro de 2008. Após a missa da Quarta-feira de Cinzas, ele sentiu fortes dores e foi submetido a uma cirurgia em Cascavel, onde foi diagnosticado com um linfoma maligno difuso. Após um longo período de sofrimento, ele partiu silenciosamente para a Casa do Pai em 10 de março de 2008.

Assessoria de Imprensa Diocesana
Fotos: Pascom Diocesana
Domine Fotografia Religiosa

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